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sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012

Pessoal, feliz natal a todos. Neste dia tirem um tempo pra vocês refletirem sobre suas atitudes, boas ou más, e renovem seu coração baseado nos ensinamentos de cristo.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Reações privada de pacificação


                Vimos nas mensagens anteriores algumas reações aos conflitos que só atrapalham o processo de pacificação. Conforme analisado, tendemos a fugir dos nossos conflitos ou adotamos reações de agressão àqueles que discordam de nossa opinião ou de nossos desejos. Nessa mensagem, vamos analisar reações de pacificação que visam a encontrar soluções justas e agradem ambas as partes.
 Comentaremos aqui as três reações de pacificação adotadas privativamente, ou seja, aquelas que envolvem apenas você a outra pessoa. A primeira delas é negligenciar ou ignorar uma ofensa. Essa reação é bastante aconselhada para aqueles conflitos de menor potencial lesivo, onde perdoamos o nosso ofensor e decidimos não falar mais sobre o assunto. Ao adotarmos essa postura, deixamos de reter o ódio e amargura em nosso coração, evitando o surgimento de ofensas maiores e potencialmente destrutivas.
A segunda reação privada de pacificação é a reconciliação. Sabemos que se uma ofensa for séria demais para ignorarmos, precisamos solucioná-la através da confissão ou do perdão. Logo, devemos procurar nosso ofensor e pedirmos perdão pelos nossos erros. “[Se] teu irmão tem alguma coisa contra ti [...] vai reconciliar-te” (Mt 5.23,24).
 Em alguns casos, conseguimos solucionar apenas as questões de relacionamento, porém pode ser que restem ainda questões materiais a ser solucionadas. Esses conflitos materiais devem ser resolvidos através da negociação cooperativa, onde ambas as partes devem sair satisfeitas com a solução da controvérsia. “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.” (Fp 2.4, NTHL).
As reações aqui analisadas são chamadas de pacificação pessoal, porque podem ser adotadas apenas entre você e a outra pessoa envolvida. A grande maioria dos conflitos pode e deve ser resolvida deste modo. Porém, somos humanos e muitas vezes guardamos ódio e rancor no nosso coração. Nesses casos, necessitamos do envolvimento de outra pessoa capaz de nos ajudar a superar as dificuldades e busca a resolução do conflito. Essas reações chamadas de “pacificação com ajuda” será objeto de análise na próxima mensagem.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Conflitos - II


Após analisarmos a “falsa paz”, onde as pessoas estão mais interessadas em evitar um conflito a efetivamente solucioná-los, vamos estudar a “quebra da paz”. A primeira é uma maquiagem do conflito, já na segunda os participantes são gladiadores, onde o objetivo é eliminar qualquer oposição a um desejo sem medir as consequências dos seus atos.
A primeira resposta baseada na quebra da paz é através do ataque verbal, violência física ou esforços para prejudicar de forma financeira ou profissional. Muitas vezes, por falta de controle emocional, começamos a ofender o outro até mesmo por motivos banais. Quando a agressão verbal não é cuidada, pode chegar à agressão física. Nesse momento perdemos a vergonha e a paz é mais difícil de ser alcançada.
Outra maneira de reagimos ao conflito é através do litígio, ou seja, a transferência de seu conflito pessoal para a justiça.  O litígio é caro e demorado, onde a vontade das partes é substituída por um terceiro. Normalmente os relacionamentos ficam prejudicados e a justiça raramente é realizada completamente.
  Por fim, em casos extremos, quando não é resolvido na agressão ou na justiça, as pessoas estão tão desesperadas para vencer o conflito que tentam eliminar seu oponente.
No próximo post, veremos quais são os modos que um conflito pode ser resolvido.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Conflitos - I

Todos nós passamos por conflitos em nossa vida. Até mesmo em nossa família temos aquelas brigas diárias com nossos irmãos. Esses conflitos, quando não resolvidos, podem guardas magoas e ressentimentos por toda a vida, logo teremos que resolvê-los o mais rápido possível para termos uma vida perfeita e harmônica.
                Muitas pessoas não conseguem resolver seu relacionamento. Ao primeiro sinal de um dano, tentam fugir do problema ou até mesmo nega sua existência. Essa atitude é mais comum do que possamos imaginar e, com certeza, você já fez isso alguma vez na sua vida. Quer um exemplo? Alguém já lhe perguntou se estava tudo bem e a resposta foi que sim, mas no interior do seu coração você estava sofrendo, fato que chamamos aqui de falsa paz.
O primeiro passo para a resolução de um conflito é admitirmos a sua existência. A medida que fugimos, os conflitos tendem a ser mais sérios e danosos com o passar do tempo, pois tem a força de enraizar os problemas em nossos pensamentos, do qual não podemos fugir. Podemos observar que grande parte das pessoas que cometeram suicídios foram aquelas que fugiram do seu problema até ser dominada totalmente por eles e não ver mais qualquer brecha para a solução.
No momento que admitirmos a existência de um problema, já estamos a procura de uma solução, é um processo automático. A resolução para o conflito pode estar na nossa frente, porém estamos cegos, pois nossos olhos estão fechados até mesmo para o problema. Abra seus olhos e admita o problema, é o primeiro passo para que ele não faça mais parte da sua vida.